segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A imagem mais importante de toda a humanidade.

Eu sou uma pessoa aficionada por astronomia. Gosto de sempre saber mais sobre o Universo e tentar desvendar tudo isso que nos cerca. Quando observamos durante a noite um céu limpo, conseguimos ver cerca de mil estrelas, no entanto isso não é nada, absolutamente nada acerca do que se pode observar com as tecnologias mais recentes. Pra começar: nosso planeta é um dos menores do nosso sistema solar, mais de mil vezes menor do que Júpiter e mais de 1 milhão de vezes menor do que o nosso sol, que é uma anã, comparada à maioria das bilhões de estrelas de nossa galáxia. [Clique aqui para ver uma imagem comparando o tamanho dos planetas, juntamente com o sol.]
O homem até hoje não consegue percorrer grandes distâncias no Espaço, pois atualmente, ainda é impossível para nós romper a velocidade da luz, que é de incríveis 300 mil quilômetros por segundo. Capaz de dar sete voltas em torno da Terra em 1 segundo apenas. No entanto, apesar de espantar, essa velocidade é inútil para viagens espaciais. Pra você ter uma noção, o nosso universo visível é tão gigantesco, tão ignorantemente enorme que os cientistas utilizam como unidade de distância não o quilômetro, mas sim “anos luzes”, que nada mais é o tempo que seria gasto pra irmos a um determinado ponto viajando na velocidade da luz.
Pra ficar mais fácil de entendermos a imensidão do nosso universo, irei relatar aqui uma viagem hipotética partindo de nosso sol, na velocidade da luz, a velocidade mais rápida existente. Suponha que nosso passeio comece num primeiro de janeiro. Muito rapidamente passaríamos Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, logo depois, Vênus e oito minutos depois chegaríamos à nossa querida Terra (150 milhões de km de distância do sol até agora). Pouco tempo depois passamos por Marte, depois por Júpiter, Urano, Netuno. Após 5 horas à velocidade da luz, passamos por Plutão, localizado “apenas” a 5,6 bilhões de km do nosso ponto de partida e ainda estamos no dia primeiro de Janeiro. Continuando nossa viagem... 1 ano se passa... 2 anos se passam... 3 anos se passam... 4 anos se passam... finalmente, em meados do quinto ano, chegamos na estrela mais próxima do nosso sistema solar, denominada Alfa-Centauro, não se esquecendo que estamos viajando a mais de 300 mil km/s, o que corresponde a 40 trilhões de km percorridos desde quando o passeio começou. Depois de 10 anos, começamos a ver as estrelas convergindo num único ponto. Após 100 anos, começamos a ver gases e nebulosas, que são a matéria prima da galáxia e que preenche nossa visão. Mil anos depois, começamos a ver a galáxia um pouco mais definida aos nossos olhos. No entanto, somente depois de terem se passado 100 mil anos é que começamos a ver a Via Láctea por inteira ao olhamos pra trás.
Bem, ainda não expliquei porque eu considero essa foto como a mais importante da humanidade, mas vou explicar: no ano de 2003 o telescópio Hubble apontou para uma região do Espaço que visto da Terra, possui dimensões inferiores a 1 x 1 mm. E que aparenta ser um pequeno vazio, no entanto só aparenta. Esta foi a imagem mais distante capturada do Universo até hoje. Todos esses pontos são uma galáxia, assim como a nossa Via láctea, que eu demonstrei as distâncias dela anteriormente. Estima-se que somente nessa imagem, cobrindo uma área pequeníssima do Espaço, há 10 mil galáxias. Cada uma dela com bilhões de estrelas, cada uma com possivelmente dezenas de planetas orbitando-as. A distância que elas ficam da nossa Via Láctea é de impressionantes 13 bilhões de anos-luz.
Realmente nós humanos, diante de nosso ego, de nossa arrogância, da nossa raiva, do nosso desprezo pela vida não somos nada diante dessa imensidão. Será que estamos realmente sozinhos nesse mundo? E se depois de milhares de anos for comprovado que realmente só o nosso planeta abriga vida diante de outros trilhões? Sem dúvida nossa concepção de vida deve mudar depois disso, afinal seríamos especiais, ficando-nos encarregada a tarefa de a qualquer custo preservar o único conjunto de vida existente no mundo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ainda a discussão sobre o machismo...

Andei sumido do blog durante alguns dias, mas agora que voltei, prometo postar com mais freqüência. Quero começar agradecendo a todos que leram minha última postagem, realmente fiquei surpreso ao saber que mais de 10 pessoas vieram falar comigo sobre o que eu tinha escrito, de fato é algo assustador saber que tanta gente tenha disposição pra ler meus pensamentos. Foi justamente a respeito da repercussão que teve, que eu quero escrever aqui uma segunda parte, até para esclarecer algo escuso que porventura tenha ficado no texto anterior.


Vou colocar aqui uma síntese da pergunta padrão que várias garotas me fizeram: “Davi, eu li a sua postagem, no entanto queria saber se você namoraria uma garota que tivesse “dado” (sic) pra você no primeiro encontro.” Resposta: Parece que não ficou clara a mensagem que eu quis passar. Uma das coisas que eu prego é justamente os direitos iguais entre homens e mulheres. O que eu vejo que acontece muito é justamente esse complexo de inferioridade misturado com um toque de medo por parte da mulher, algo que dificilmente ocorre com nós homens, mas temos que pensar que se nós do sexo masculino não temos receio, vocês mulheres também não devem temer, afinal somos da mesma espécie. Eu duvido que você, leitora desse blog, deixaria de namorar um homem que simplesmente acham muito lindo, maravilhoso, um tesão de pessoa que tem um papo cabeça e quaisquer outras características que enchem os olhos, só porque ele deixou que outra garota pegasse na bunda dele ou então ter feito até coisas mais terríveis que essa, duvido, duvido mesmo. E porque nós homens temos que deixar de namorar uma garota pelo mesmo motivo? É algo que não consigo entender... Se a menina fosse comprometida, pulando a cerca comigo eu certamente poderia ter receio em namorá-la, afinal eu poderia ser a próxima vítima, mas e se a menina tivesse SOLTEIRA? Desse jeito ela simplesmente estaria na mesma situação que eu, só dando uma “curtida” mesmo, algo que não faz mal a ninguém e que também não diz respeito a ninguém, só a mim e ela.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Valorização da mulher: o machismo disfarçado

Hoje escolhi para minha primeira postagem de fato nesse blog, algo que realmente me faz ficar puto da vida, puto da cara mesmo, de me fazer o sangue subir pela cabeça, ao ponto de ficar com uma vontade animalesca de desferir alguns socos na cara das pessoas que defendem essa idéia do tempo das cavernas. Se você não tivesse lido o título dessa postagem provavelmente não saberia do que se trata esse assunto (ou provavelmente ainda nem saiba, caso seja desatento). Meus caros, estou falando da chamada “valorização da mulher” que mais deveria ser conhecida como síndrome do machismo disfarçado, que vou agora explicar o porquê.
Você, pessoa madura, já que está lendo esse blog, muito provavelmente transa (ou tem relações amorosas, como o Word me sugeriu que escrevesse). Mas mesmo que não faça isso ainda, você é digno de conhecer a MINHA OPINIÃO sobre esse assunto, ou melhor, problema, ou melhor ainda, patologia. Pois bem, irei começar essa minha cruzada com a seguinte situação: você homem ou você mulher vão a uma balada. Se forem pessoas normais, irão se vestir de uma maneira que se achem bonitos, bem como apropriados pra ocasião, não se esquecendo de passar um perfuminho, dar uma mexidinha no cabelo, melhorar uma coisinha aqui, outra ali, enfim irão se preparar de uma forma que se sintam atraentes... Daí chegada meia noite, porque aqui no Acre é assim né? Por razões ocultas as baladas só começam a partir desse horário. Mas continuando: daí vocês chegam e entram na festa, ou pizeiro como queiram chamar. Até então tudo igual tanto pra homens quando pra mulher, certo? Mas é nessa hora que as coisas ficam diferentes! Se for um homem, de preferência solteiro, com certeza não vai querer deixar a noite passar em branco. Vai querer se dar bem na fita naquela noite, conseguindo beijar uma menina bonita, levá-la a um motel ou na pior das hipóteses conseguir telefone, Orkut, ou MSN. Agora partindo pra mulher: você mulher, solteira, chega na balada para...Dançar, beber, conversar com as amigas (conversar não sei já que em boates se faz um barulho infernal), dançar mais um pouquinho, beber mais um pouquinho e fofocar mais um pouquinho. Só isso? Claro que não! Vocês mulheres achariam legal conhecer um gatinho, um rapaz interessante pra você, só que é mais difícil assumir isso do que passar no curso de Direito da UFAC, mas isso, na verdade, é algo tão fácil quanto fazer medicina em Cobija. Sabem por quê? Simples! É algo tão sutil, mas tão sutil ao ponto de que basta pararem de ficar com seus pescoços esticados olhando para o teto e arriscar ter um bendito torcicolo e olharem pra frente, para os homens, em especial pra aqueles que acham bonito, ou ao menos interessante. Toda vez que questiono o motivo de quase todas as mulheres não terem nem um pingo de iniciativa, ouço a mesma resposta: porque mulher tem que se valorizar, porque mulher que faz isso é piriguete, no caso, essa é até uma palavra carinhosa, porque chamam logo é de puta mesmo. Agora lhes pergunto: puta não é outra coisa? Aquela mulher que satisfaz um homem sedento por sexo em troca de alguns reais. Em algum momento citei as palavras “sexo” e “dinheiro” quando comentei sobre o fato das mulheres não tomarem a iniciativa? Não, mas vocês, em especial as próprias mulheres, têm esse pensamento machista de que o homem que pega todas é o garanhão, o herói da história, o ser superior, supremo, viril, que deve ser respeitado e invejado por todos, enquanto que uma mulher que dá um “psiu” nada mais é do que uma puta–sem-vergonha. Por que isso, por quê!? Minha nossa, eu me pergunto...
As mulheres que adoram queimar o filme de outras só porque entrou num carro qualquer, deveriam parar e pensar que, ao fazerem esses comentários maléficos, deveriam perceber que nada mais estão do que reconhecendo a inferioridade da mulher perante o homem, afinal, homem pode ser o pegador enquanto que a mulher não pode, é feio. Olhem que ainda fui bonzinho ao falar de uma mulher que entra no carro de um cara, poderia ser uma mulher num carro, abordando um cara na rua, mas como a probabilidade disso acontecer é praticamente zero, eu até esqueci-me de comentar isso na hora em que estava escrevendo.

Mas enfim, desejo que vocês, em especial as mulheres, parem de ter esse pensamento de supervalorização e reflitam se de fato uma mulher valorizada é aquela de bom caráter, responsável, que cumpre com suas obrigações profissionais mas não deixando de dar “umazinha” por pura diversão, não interferindo na vida de ninguém ou é aquela que só faz sexo depois do casamento mas que não tá nem aí pros estudos, não trabalha, faz xixi na rua ou até mesmo perder seu tempo com um disfarce de inveja falando mal da vida íntima das pessoas!

domingo, 25 de julho de 2010

Seja Bem-Vindo ao meu Blog!

Olá a você que está visitando meu blog pela primeira vez. Você se deve estar perguntando o que está fazendo aqui nesse blog que conheceu agora, de uma pessoa que (talvez) nem conheça. Eu também me pergunto, já que não implorei para que você visitasse-o, então tenha o consentimento que está aqui porque tem consciência de sua curiosidade.

Pergunta número 1: Tá bom Davi. Estou visitando seu blog, mas o que você irá postar nele?

Resposta: Esta pergunta já está respondida, pois você com certeza já visualizou postagens posteriores à essa, portanto já viu que eu estou colocando algumas opiniões minhas à respeito de qualquer coisa que veio à minha cabeça no momento. Não sei se só falarei dessas coisas ou colocarei algo mais relevante.

Pergunta número 2: Seus textos estão muito longos!!

Resposta: Como podem ver, essa não é uma pergunta, mas sim um comentário completamente desnecessário de uma pessoa que não tem interesse em ler meu blog. Portanto quero dizer que você é um retardado por fazer esse comentário, sinta-se ofendido mesmo, tenho vergonha de você e espero que não visite mais meu blog.

Pergunta número 3: O que devo fazer se me senti ofendido com suas colocações?

Resposta: Não entre mais em meu blog e não o recomende pros seus amigos.

Pergunta numero 4: Verifiquei erros de pontuação, redundâncias, de acentuações, concordância e coisas do gênero, neste caso, como devo proceder?

Resposta: Não ligue para isso, não sou um especialista em língua portuguesa e escrevo meus textos no Word, portanto ficarei atento às linhazinhas vermelhas, mas caso mesmo assim haja erros, não ligue. Não sou perfeito.

Pergunta número 5: Com que freqüência você postará em seu blog?

Resposta: Com nenhuma freqüência. Quando me der na telha mesmo.

Pergunta número 6: Você vai falar de tudo mesmo?

Resposta: Tudo o que eu quiser colocar mesmo, desde desentupidores de pia à Bruna Surfistinha, portanto reforço mais uma vez: você se sentirá ofendido mais cedo ou mais tarde.

Pergunta número 7: Gostei do seu blog, e agora?

Resposta: podem enviar seus comentários e me adicionar no Orkut ou MSN. Mas se sentiu ofendido com algo não precisa perder seu tempo escrevendo, não mudarei minha cabeça nem forçarei você a mudar sua opinião de forma alguma.